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15 de nov. de 2010

Demolição do casarão da Azenha

Um dos tradicionais bairros de Porto Alegre perdeu na semana passada um registro importante do seu passado material. Um casarão centenário localizado na Avenida Azenha foi objeto de demolição, juntamente com dois outros imóveis. A demolição foi aprovada pela Prefeitura, tendo em vista o imóvel não estar tombado como patrimônio histórico.
O Vivendo Porto Alegre fotografou o imóvel em 28 de abril deste ano. Na época, o andar térreo do prédio pintado nas cores amarelo e verde era ocupado por uma loja de móveis rústicos.
Veja as imagens do imóvel já em ruínas.
Detalhe das paredes internas do casarão centenário.
A fotografia a seguir apresenta uma das laterais do prédio, juntamente com os entulhos provenientes da demolição do prédio vizinho.
Abaixo, local onde funcionava a loja de móveis.
O imóvel encontrava-se localizado junto a uma das avenidas de maior fluxo de pessoas e veículos da região. A Azenha é caracterizada por um comércio forte e diversificado. As três edificações (duas já demolidas) darão lugar a um prédio comercial, possivelmente sem a beleza arquitetônica dos prédios de outrora.
Para ver como era o imóvel e para saber um pouco mais sobre o Bairro Azenha, clique aqui.

3 comentários:

Romilda Raeder disse...

Um povo sem memória é um povo sem identidade. O desprezo pela memória, demonstrado por muitos políticos (por parte de empresários já é de se esperar, pois o que manda é o dinheiro), evidencia o desprezo pelo povo. Nesse movimento, relíquias arquitetônicas/históricas são destruídas sem a menos cerimônia. O que interessa é colocar alguma coisa INSOSSA no lugar, que dê DINHEIRO, muito dinheiro. Memória, identidade, carinho pela própria história, para quê? Que se dane, não é? Não fosse assim, o casarão poderia ter sido tombado. Mas preferiram 'tombá-lo' (derrubá-lo). Para que recuperar (e usar)? Para que deixar o prédio contar um pouco da história do bairro? Mentalidade lamentável e desprezível.

Carlos Ribeiro disse...

Olá, Romilda.

Acredito que o prédio poderia ter sido restaurado e utilizado como um museu ou memorial ao Bairro Azenha. É um bairro tradicional de Porto Alegre e sua história poderia ser recuperada através de um espaço assim.
Poderia haver um café, ou um atelier (o casarão era bem grande).
As demolição das outras residências abriu um espaço considerável. Poderia com este espaço construir um grande edifício comercial.
Próximo ao Hospital Fêmina houve a construção de um edifício, onde foi preservado um imóvel histórico.
Era perfeitamente possível aliar desenvolvimento com preservação de um patrimônio arquitetônico.
É uma pena que não foi esta a opção.
Abraços

Rodrigo disse...

Bah! Lembro deste prédio. Até hoje não tem nada construído no local.

Abraço!

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